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Calendário do Campeonato Nacional

Já está definido o calendário do Campeonato Nacional Feminino para a época 2009/2010 da primeira divisão. Participam as equipas do Benfica, campeãs em título, Agrária de Coimbra, Técnico, CDUP e Agronomia. A equipa do CRAV desistiu da competição, e não houve nenhuma equipa da segunda divisão que tivesse condições para subir ao primeiro escalão, pelo que o campeonato se disputa com apenas 5 equipas, não descendo no final da época nenhuma equipa à segunda divisão. A equipa da Agronomia joga na primeira jornada com a Agrária, em Coimbra.



1ª Jornada - 14 de Nov      - Agrária vs Agronomia
2ª Jornada - 21/22 de Nov - Agronomia vs Técnico
3ª Jornada - 6/7 de Dez      - Agronomia vs CDUP
4ª Jornada - 12/13 de Dez  - Folga
5ª Jornada - 19/20 de Dez  - Benfica vs Agronomia
6ª Jornada - 9/10 de Jan    - Agronomia vs Agrária
7ª Jornada - 16/17 de Jan  - Técnico vs Agronomia
8ª Jornada - 30/31 de Jan  - CDUP vs Agronomia
9ª Jornada - 6/7 de Fev     - Folga
10ª Jornada - 20/21 Fev    - Agronomia vs Benfica
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Torneio Regional Sul - 2ª Jornada

No passado domingo, dia 1 de Novembro, realizou-se nas Olaias a segunda e última jornada do Torneio Regional Sul. A equipa da Agronomia participou com uma equipa bastante desfalcada e diferente da equipa que tinha jogado na 1ª Jornada, na Tapada da Ajuda. Apenas com 12 jogadoras, e com duas lesões ao longo do torneio, a equipa da Agronomia mesmo assim bateu-se corajosamente, acabando, no entanto, por perder os dois jogos com o Técnico e Benfica.

O primeiro jogo foi com a equipa da casa, o Técnico, e tendo começado a jogar com 12 jogadoras, a equipa da Agronomia teve dificuldades para conseguir travar a linha de 3/4s do Técnico, que aproveitou bem a superioridade numérica. Essa vantagem ainda foi mais visível depois da Margarida Oliveira ter sido obrigada a sair por causa de uma lesão no joelho. Não restando muito mais da história do jogo, o resultado foi em tudo diferente do jogo na Tapada, tendo o Técnico vencido por 36-00.

1- Maria Castela
2- Tina Martins
3- Maria Teixeira
4- Beatriz Carvalho
5- Filipa Estrela
8- Vanessa Monteiro
9- Francisca Hall
10- Vera Braga da Costa
11-
12- Sara Sanches
13- Isabel Braga da Costa
14- Alexandra Silva
15- Margarida Oliveira

No segundo jogo, após 10 minutos de descanso, a Agronomia enfrentou a forte equipa do Benfica, num jogo sem muita história, onde os ensaios da equipa encarnada se iam seguindo, dado à sua superioridade numérica. A equipa da Agronomia começou o jogo com 11 jogadoras, mas a meio do jogo, de novo o azar bateu à porta e com a lesão da Sara passamos a jogar com 10. Ainda assim, foi visível a garra e coragem da Agronomia, que mesmo frente a tantas adversidades não baixou os braços e lutou até ao fim.

1- Maria Castela
2- Tina Martins
3- Maria Teixeira
4- Beatriz Carvalho
4- Filipa Estrela
8- Vanessa Monteiro
9- Francisca Hall
10- Vera Braga da Costa
11-
12- Isabel Braga da Costa
13- Sara Sanches
14- Alexandra Silva
15-
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Jantar dos Sete Anos do Agronomia Fem

Realizou-se no passado dia 9 de Outubro o jantar comemorativo dos sete anos de existência da equipa feminina da Agronomia. Muitas caras reapareceram, do primeiro ao último ano, contaram-se histórias, viram-se videos e recordaram-se uns bons momentos vividos durante estes sete anos.




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Torneio Regional Sul - 1ª Jornarda



Agronomia 07 - 05 Técnico

1 - Maria Castela
2 - Tina Martins
3 - Rita Teixeira
4 - Ana Arriaga e Cunha
5 - Maria Teixeira
8 - Francisca Hall (5+2)
9 - Margarida Oliveira
10 - Vanda Correira
11 - Beatriz Carvalho (Vanessa Monteiro)
12 - Vera Braga da Costa
13 - Isabel Braga da Costa
14 - Alexandra Silva
15 - Sara Sanches

Agronomia 00 - 19 Benfica

1 - Maria Teixeira
2 - Tina Martins
3 - Rita Teixeira
4 - Beatriz Carvalho
5 - Vanessa Monteiro
8 - Ana Arriaga e Cunha
9 - Francisca Hall
10 - Vanda Correira
11 - Margarida Oliveira
12 - Vera Braga da Costa
13 - Isabel Braga da Costa
14 - Alexandra Silva (Filipa Estrela)
15 - Sara Sanches




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Se eu tivesse que dar um conselho para o futuro, escolheria jogar Rugby

Encontrei isto no site da equipa da Marta Tartar. Pelo que percebi, é um testemunho da ex-presidente de um clube de rugby, Philly Women.

Vale a pena ler, e pensar sobre isto.

Nota: Traduzi e adaptei...



Se eu tivesse que dar um conselho para o futuro, escolheria jogar RUGBY. Os benefícios a longo prazo deste desporto têm sido comprovados por jogadores de rugby de todo o mundo. No entanto, o meu conselho baseia-se apenas na minha experiência no rugby dentro e fora de campo – por muito breve que seja.
Passo a explicar.
Aproveita o jogo enquanto ainda és jovem e não tens lesões. Ou melhor, esquece. Não irás dar valor à tua juventude até que rebentes o nariz, desloques o ombro ou torças um joelho.
Confia em mim, depois de alguns anos de experiência, e algum tempo dentro de campo, irás olhar para as tuas fotos, e vais-te recordar de tão bem que te sentias depois de jogares um jogo inteiro, e quão fabulosas a tua cara e as tuas pernas costumavam ser. Nunca serás tão velha como pensas que és. Apenas te irás sentir assim – bem-vinda ao rugby.
Não te preocupes com a tua saúde a longo-prazo. Ou melhor, preocupa-te, mas lembra-te que se te preocupares enquanto continuares a jogar rugby, será tão eficaz como tentares marcar um ensaio a partir da tua linha de ensaio, sem deixares cair a bola no chão.
O verdadeiro perigo para tua saúde não são as lesões que imaginas que te podem acontecer, mas sim aquela placagem às 2 da tarde, na segunda parte de um jogo numa tarde de sábado.
Pelo menos uma vez por época, voluntaria-te para jogar numa das posições que te deixa, desculpem o termo, borradinha!
RUCK.
Não sejas agressiva com os saltadores das outras equipas. E definitivamente não te metas com equipas que são mais agressivas que a tua.
MAUL.
Não desperdices o teu tempo com jogo sujo. Porque às vezes encontras-te no topo de um monte de corpos, como logo a seguir podes estar por debaixo. O jogo tem 80 minutos, e no fim, se alguém te tiver pisado, provavelmente ou tu ou uma da tua equipa também lhe terá deixado uma marca pelo menos uma vez durante o jogo.
Lembra-te das críticas construtivas que recebes. E esquece as queixinhas que acontecem dentro de campo. (Beber uns penalties de cerveja depois do jogo, vai-te ajudar a esquecer isso depois)
Guarda as tuas notas com as jogadas. E deita fora os teus antigos cartões de federada.

Bebe cerveja pela tua chuteira.

Não te sintas culpada se não souberes o que andas a fazer dentro de campo nos primeiros anos em que jogares rugby. As jogadoras com mais conhecimentos também não sabiam o que andavam lá a fazer quando começaram. E até a mais honesta das jogadoras mais experientes admite que ainda hoje não sabe tudo sobre o jogar rugby.

Toma muito Voltaren.
Sê simpática para os teus joelhos…e para os teus ombros…e para os teus braços…e para o teu pescoço…e, bem, para todo o teu corpo. Fazer sentir saudades quando ele deixar de funcionar como devia.
Talvez venhas a ser avançada, talvez venhas a ser 3/4s. Talvez as inscrições na federação venham um dia a ser mais fáceis, ou talvez não. Talvez venhas a ser eleita directora de equipa, talvez a tua contribuição se fique apenas por ser por seres o anfitrião dos jogos como o Rings of Fire. Mas faças o que fizeres, não te ponhas de parte, e dá sempre o melhor.
Lembra-te que qualquer equipa pode ganhar a outra um dia. Mas lembra-te que o inverso também acontece: e qualquer equipa pode perder para outra um dia.
Aproveita o teu corpo. Espera, esquece isso – tu jogas rugby! Abusa dele. Não tenhas medo do que é que as pessoas vão pensar… espera, esquece isso – tu jogas rugby! O medo não existe.
Dança – mesmo se fores uma avançada e não te achares tão magra como uma 3/4s.

Aprende a beber cervejas de penaltie para que possas jogar ao jogo do Barco decentemente. E senão souberes beber de penaltie – aprende, mas primeiro sai do jogo, para não quebrares o ritmo.

Não te sintas obrigada a ficar como vieste ao mundo. Até pode ter sido engraçado quando eras mais nova, mas agora cresceste. E as pessoas nos bares não estão mesmo interessadas em ver-te nua – e a tua equipa muito menos, já agora.

Conhece a tua primeira linha. Nunca se sabe quando é que uma delas se vai magoar ou retirar. Sê simpática para as tuas colegas de equipa. Elas são as únicas a quem nunca terás de explicar porque é que jogas rugby. 

Além de que elas são provavelmente aquelas que te vão meter no banco de trás do carro, quando tiveres podre de bêbada.

Aprende que as boas jogadoras vão e vem, mas quando elas saírem, trata-as como nunca quisesses que elas se fossem embora (pode ser que elas mudem de ideias). Trabalha para manter as caloiras, por quantas mais conseguires manter, mais pessoas terás para impedir que a tua equipa de desfaça, e mais pessoas saberão o teu nome quando tu te retirares, mas ainda te apeteça participar nos jantares.  

Se és uma 3/4s, joga com os avançados pelo menos uma vez, e considera-te privilegiada se algum dia puderes jogar um jogo todo na posição delas.

Se fores uma avançada, joga uma vez que seja com os 3/4s, e considera-te privilegiada se algum dia te aperceberes o difícil que é ganhar velocidade dentro de campo.

Está sempre disponível para jogar em mais do que uma posição.

Aceita uma verdade indesmentível: o árbitro não está minimamente interessado sobre o que tu achas que realmente aconteceu.

As outras jogadoras vão tentar marcar pontos e normalmente não costumam falhar e tu também um dia irás ficar velha. E mais tarde, vais-te tentar lembrar como era no princípio, e vais achar que os árbitros te ouviam, que as outras jogadoras costumavam falhar mais vezes, e que as jogadoras mais novas gostavam de ter veteranas em campo – mesmo que falhassem placagens por não conseguirem chegar a tempo. E que na tua altura respeitavas as jogadoras mais velhas.

Respeita as jogadoras mais velhas.

Não mandes vir com quem trata da parte administrativa, em qualquer que seja a situação. Lembra-te, que normalmente são pessoas que fazem aquilo voluntariamente para que as coisas corram melhor.

Elas fazem mais coisas do que possas imaginar, por isso, o mínimo que podes fazer é aparecer, pagar as quotas e jogar. E lembra-te que se te parecer uma grande chatice ter de dar a informação que te pedem para poderes jogar, imagina o que será reunir a informação de toda a gente e ainda organiza-la e processa-la.

Não esperes que alguém te estenda a mão quando estiveres no chão. Talvez tenhas colegas de equipa que te vão sempre levantar o moral. Talvez tenhas a sorte de ter um treinador que te inspire. Mas talvez não venhas a ter nada disso, e aí cabe-te a TI o papel de treinar bem, dar tudo em campo, e principalmente, jogar com o coração.
Não gozes com as jogadoras que usam capacetes. Elas estão apenas a tentar salvar o que lhes resta da sua massa cinzenta.
Tem cuidado ao escolheres um lado, quando algum problema surge dentro da equipa. Porque ambos os lados podem crescer. Lembra-te que a verdade está sempre algures no meio, e quando ela aparece, todas se irão esquecer das suas diferenças, e focar-se para aquilo que ali estão – jogar RUGBY.
Mas, lembra-te, também, que conseguir ultrapassar esses problemas é tão importante numa equipa, como entrarem juntas dentro do campo.
TU VAIS-TE TORCER, VAIS FICAR DURIDA, MAS TAMBÉM VAIS RECEBER PALMADAS NAS COSTAS, E BEBER CERVEJAS COM QUEM 30 MINUTOS ANTES TE DEIXOU ESTENDIDA NO CHÃO.

POR ISSO, CONFIA EM MIM NO QUE TOCA A JOGAR RUGBY …
VALE A PENA!
 

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Abrimos a nossa rubrica de entrevistas com uma jogadora que já se pode chamar de veterana, visto que já se encontra na equipa desde 2004/2005.


Nome de guerra: Rita Teixeira
Tempo de vida na terra:
20 anos
Nome amaricado:
Cindy

Começo pela pergunta da praxe...como começaste a jogar rugby na Agronomia?

Então... O meu irmão joga rugby desde os 6 anos, ou seja, desde os meus 4. Desde os 4 anos que ando de campo em campo com o Belenenses para trás e para a frente. Na altura tinham uma equipa feminina, as Big Girls, onde eu sonhava um dia entrar. Foi assim que decidi jogar rugby. Mais tarde a Rita Albergaria, sabendo que gostava disto, desafiou-me para um treino na Agro e voilá!.. cá estou.

E lembras-te do teu primeiro treino? Algum episódio que queiras partilhar?

Claro que sim! Fim de tarde de Setembro, primeiro treino do ano para mim, 4º ou 5º para o resto da equipa; correr, correr, parar para descansar, "ai Duarte, tenho enxaquecas", "período de ovulação"- o resto é história... No fim o Duarte obrigou todas a baterem-me palmas (para me fazer sentir bem).

Desde desse dia foste cimentado o teu lugar dentro da equipa, dizem até que lideraste motins. É verdade?

Liderar, liderar, não digo. Mas que já participei de muitos, já..... Daqueles que criam grupos dentro de grupos...





E o teu lugar dentro de campo? Apesar de teres estado um ano fora - Erasmus na Bulgária - achas que pode estar em risco?

Esta pergunta tem muito que se lhe diga... Se por um lado o мекдоналдс (Mc Donalds em búlgaro) o pôs em sérios riscos, o êxodo urbano veio por as minhas perspectivas de carreira da oval na calha outra vez...







A que posição costumas jogar?

Pilaruxo, nº3.

Sentes-te satisfeita? Ou ambicionas subir na hierarquia?
Subir na hierarquia?! Isso supõe que exista algum tipo de hierarquia e que esta posição esteja no fosso. Na minha óptica a minha posição reflecte-se no nome que tem - o que é que se aguenta sem pilares que o sustentem? Utopicamente jogaria a asa ou a centro.

Quando falei em hierarquia Rita, referia-me aos números comuns no rugby...não esperava essa reacção socrática. Mas continuando, falemos agora da tua relação com os árbitros, que sabemos que pode ser às vezes um pouco difícil, como a classificas?
Classifico-a de... difícil, pois bem! Tanto os adoro, como os detesto. Não, pensando melhor só os detesto! (o que acaba por se reflectir no campo mais vezes do que gostava).

E achas que isso é sintomático no rugby feminino em Portugal? ou achas que é uma característica da equipa feminina da agronomia?
Não acho que seja uma reacção de grupo, mas sim individual. Se calhar a nossa equipa tem o azar de conter as peças com pior feitio. Mas no geral é tudo o mesmo género. Também o cenário da modalidade faz com que a proximidade árbitro-jogadora seja grande e, parecendo que não, isso acaba às vezes por contaminar os acontecimentos.

Qual foi o momento que mais te marcou no rugby?
Gosto sempre de comentar a nossa viagem de 6 horas a Arcos de Valdevez, marcada por uma vitória de 2ºC negativos sob uma chuva e granizo intensos; o aquecimento no balneário depois duma amarga derrota; o banho no barracão com chuveiro e garrafões de água gelada; o regresso e a sensação de dever cumprido. Depois há todos aqueles momentos que o rugby me proporcionou fora de campo, as amigas que conheci, as viagens que fiz, as noites no carro, os shotguns, os McDonalds, o campeonato 2006/07(! ) e o que se seguiu. Eleger UM é impossível.

Treinador? Porquê?
Duarte Galvão. Para começar foi o primeiro, depois tinha "aquelas" qualidades que eu acho que um treinador nosso deve ter: paciência, paciência, acreditar em nós, paciência, não se envolver de mais. Foi quem me ensinou a jogar rugby. Claro que é impossível esquecer quem me ajudou a evoluir, outros treinadores que me ensinaram truques e pequenas coisas importantíssimas!

E jogo? Porquê? Meia-final da taça contra o Benfica no sintético do EU. Precedido de um discurso importante no balneário - quando levávamos tudo a um nível quase profissional - e por uma penalidade contra bastante injusta e que ditou o final do jogo, esta partida foi totalmente frustrante para mim. Não consegui correr aquele bocadinho que faltou, não dei aquilo que faltava. Perdemos 6-5 mas ainda assim tivemos uma 3ª parte engraçada.

Numa altura em que o número de jogadoras não é ainda o suficiente, acreditas no futuro da equipa?

Obviamente que sim!! Quem não acredita não se envolve. Acho que no rugby feminino é tudo uma questão cíclica. De repente a equipa tem 25 jogadoras como passado um tempo o número já passou para metade. É pena não haver um compromisso tal que assegure continuidade a todas as equipas, penso que isso tem que ver com a idade com que se pode começar a jogar rugby - é numa idade em que já existe uma vida semi-independente e em que os interesses alteram-se à velocidade da luz. São tantas as equipas que vemos começar e depois acabar… Só não vai acontecer isso com Agronomia porque já levamos alguma (muita) bagagem e pertencemos a um grande Clube!!

E prognósticos para este ano? Ainda temos muito jogo na mão por distribuir!



Dizem que "abafas" a tua irmã Maria, e que se for preciso falas até com as ovelhas. O que tens a dizer sobre estas acusações?
A primeira é puro mito, já a segunda (ler entrevista TODA).... É fácil ser acusada de seja o que for, o mais fácil mesmo é mantermos a nossa vida no anonimato!!

O que mais gostas na equipa?
Gosto da heterogeniedade.

O que mais te irrita?
Irrita-me o "perdido por 100, perdido por 1000".

Vês-te a jogar muitos mais anos?

Sim. Só saio mesmo na ténue linha antes de ficar no estado que algumas das que jogam estão...

Colocarias uma filha tua a jogar na Agronomia?

Pergunta difícil...ahhmm, err... Claro que sim! Nunca cometi nenhuma ilegalidade(ou já?) nem pus a minha vida em risco (ou já?). Não interessa. Independentemente de todas as asneiras que possa ter feito ganhei MUITO mais do que aquilo que perdi.

Como caracterizas a equipa feminina da Agronomia?
Bem, a equipa de rugby feminina da Agronomia é, de longe, a melhor equipa onde já estive. É acessível, divertida, trabalhadora, a entreajuda no máximo, respeitadora, gozona q.b., resumidamente - é top!

O que é que já ganhaste no rugby, ou se preferires, o que é que o rugby já te deu? Entrei para o rugby na "fase crítica", com 16 anos, por isso o rugby deu-me muita maturidade. Sabem o slogan: "rugby a escola da vida?". Pois, essa é um bocado a realidade. O rugby ensina-nos milhares de coisas úteis.. Ensina-nos a aproveitar todo o nosso potencial, ensina-nos que dar 100% deixa-nos mais realizados e dá mais frutos, a aprender a perder, a saber ganhar, a respeitar o outro e a sua decisão, a ouvir (mesmo que revoltada, eu sei, é o meu caso) a decisão superior, a dar a mão ao que caiu para ele se levantar, mesmo que esse alguém seja da equipa adversária.. Enfim, e mil e uma outras coisas que acabo por não dizer para não me acusarem de "falar com as ovelhas".



Para finalizar, ao melhor estilo das entrevistas da Alexandra Lencastre, tens ainda 10 perguntas de resposta rápida.

Campo? Tapada, campo B.
Bairro ou Santos? Bairrantos
Chuva ou sol? Para jogar, chuva.
Desistir ou morrer em campo? Morrer em campo
Alumínio ou plástico? Alumínio
Mcdonalds ou Pateira? Pateira
Jogador? Bryan Habana (África do Sul)
XV ou Sevens? XV
Motorista ou Madre Teresa?
Motorista
Whisky ou pacote de leite?
Pacote de leiteeeeeeeee

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Selecção de Sevens - convocadas





É a primeira surpresa da época - mas só para quem não a conhecia - a Xana foi convocada para o primeiro estágio da época, da selecção nacional de Sevens, e vai fazer a sua estreia naquelas andanças.

Mas ela que não tenha medo, porque também a Maria Heitor e a Xica, vão andar por lá.

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